quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Mala

Admiro imensamente aquelas senhoras que conseguem viver com uma micro clutch pela mão. Nos anos 50 era regra: mas nos anos 50 só precisava levar a nota e pouco mais! Hoje, apesar das mil bugigangas úteis e inúteis, mulheres conseguem ainda usar mini malas que, de fora, parecem levar pouco mais que o cartão de crédito.

Ora, eu gostava de viver com base nisso só, mas é-me impossível: o batom, o espelho, o telemóvel, a carteira (de documentos e de dinheiro!), o moleskin (não vão as geniais ideias fugir pelo autocarro sonolento), o pacote de lenços (sim! isso mesmo!), óculos de sol, óculos de ver.... a quantidade infindável de tralhas aumenta a cada "ai, espera que me falta ainda...". Para acrescer à lista de qualidades necessárias para uma mala ser A Mala, vem ainda a versatilidade.

Eu não sei quanto a vocês, mas ao sair casa fora, ainda a terminar o pequeno almoço enquanto corro para o autocarro cheio, a ultima coisa que me ocorre é "ai não, mas espera... esta mala não combina com o outfit...". Muito menos "hmmm... onde será que eu colocarei esta coisa que totalmente tenho que levar hoje?". Não! Liberdade! Uma mala precisa ser um saco grande o suficiente para eu atirar todas as necessidades sem grande raciocínio prévio! Precisa funcionar com ténis e salto alto, vestidinho e jeans, precisa resistir as mesmas intempéries que eu! E aí surge o problema: precisa também de não me falir de forma absoluta.

As mochilas foram um grande SIM que surgiu de rompante, mas nenhuma ainda satisfez todos os critérios... especialmente aquele da falência. Ou da resistência!

Deixo inspiração, enquanto busco ainda A Mala!


Enjoy,
The 5

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